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Linhas de Pesquisa

Certificação do Etanol

 

    O setor sucroalcooleiro surgiu e alcançou uma dimensão extremamente significativa no país, devido ao crescente pensamento de redução dos danos ambientais, instaurada no mundo todo nas últimas décadas, este sendo um biocombustível que garante esta diminuição da emissão de gases que acarretam o efeito estufa, com isso compreender este mercado torna se uma questão necessária, pois o seu impacto na economia e na sociedade são de extrema relevância.

     A certificação é um mecanismo regulatório que a segura ao produtor e o comprador as garantias de qualidade deste produto, com isso auxilia nas relações mercantis, assegurando a economia a permanência da dinâmica mercadológica instaurada, com isto surge a necessidade de uma analise profunda sobre este, pois impacta diretamente no mercado de biocombustíveis.

   Baseado nesse cenário, o objetivo deste trabalho é desenvolver uma pesquisa exploratória e identificar o cenário de exportação de etanol brasileiro que será realizada focando nos principais mercados de comercialização do etanol de cana-de-açúcar, onde o Brasil apresenta liderança. Os mecanismos regulatórios analisados estarão relacionados a União Européia (EU-RED - Renewable Energy Directive), Estados Unidos (RFS2 - Renewable Fuel Standard 2) e o modelo de certificação mais utilizados pelas usinas brasileiras (BONSUCRO). E as empresas que são responsáveis por garantir e atestar a qualidade deste produto, através do fornecimento desta certificação.

       Será realizado um levantamento de informações sobre o tema através da leitura e pesquisas em bibliografias especializadas, elaboração de textos científicos, apresentação dos projetos realizados. As informações levantadas serão utilizadas para a compreensão dos temas, além de servir como referência para trabalhos futuros. A base de pesquisa utilizada será  referente a  

estatísticas relacionadas a economia e a balança comercial brasileira disponíveis em sites públicos (Alice Web), além da utilização de teses e dissertações disponíveis e livros, serão apresentados as diretrizes utilizadas por cada mecanismo de certificação fornecidos pelos responsáveis da regulação desta certificação.

   Em suma o projeto visa compreender as influências exercidas pelas certificações no mercado de biocombustíveis especialmente  o produzido através da cana-de-açúcar, pois este foi reconhecido pela associação americana Environmental Protection Agency (EPA) , como redutor de 50% dos poluentes em relação aos combustíveis produzidos a partir do petróleo (Renewable Fuel Standard (RFS):Overview and Issues, 2013). Sendo assim este é um dos maiores redutores, com isto  Ã©  de extrema importância entender o funcionamento deste mercado, e a atuação  das certificações sobre esta dinâmica.

 

Economia Criativa

    A moda pode ser definida como um conjunto e valores de uma sociedade representados pela maneira que as pessoas se vestem. Já o conceito de belo é influenciado por estilistas, que mudam as tendências constantemente, principalmente em novas estações. A moda também pode ser usada como uma forma de expor o status social, despertando dessa forma o anseio de consumo da grande massa. Sabe-se que este setor movimenta bilhões de dólares na economia mundial.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

      Só no Brasil, em 2013, foram 140 bilhões de reais referente apenas ao faturamento do ramo da moda. O que poucas pessoas sabem é que a indústria têxtil está entre os quatro tipos de indústrias que mais consomem recursos naturais e que mais poluem. Então, moda e desenvolvimento sustentável andam em sentidos opostos? Se levarmos em consideração essa moda citada anteriormente, que é produzida com recursos findáveis, altamente poluidora e possui curto ciclo de utilização sim, andam em sentidos opostos. Porém existe uma tendência que vem crescendo dentro do setor, impulsionada por consumidores, empresas e fashionistas conscientes, que é a moda sustentável e criativa. Nesse intuito de fomentar uma moda criativa e sustentável, as empresas e estilistas buscam mitigar ao máximo os impactos ambientais (e também sociais) na indústria da moda, confeccionando produtos de vida útil maior, utilizando o mínimo de recursos não renováveis, além de adquirir insumos de menor impacto ambiental, verificar a procedência das matérias-primas e realizar o upcycling, que consiste em reutilizar as sobras de produção, como retalhos, na confecção de novos produtos. Diante dessa preocupação com o meio ambiente e com um consumo mais sustentável, algumas vertentes se destacaram, como por exemplo a moda ética, de slow fashion, eco moda, zero-waste fashion, eco chic e, como dito anteriormente upcycling . Segue abaixo as diretrizes de cada vertente:

           Moda ética leva em consideração todo o impacto da dimensão sociocultural e ambiental inserida na concepção de um produto. O conceito ganhou destaque em 2004, com o Ethical Fashion Show, evento e manifesto realizado em Paris. O movimento questiona a exploração de trabalho de funcionários de confecções, que muitas vezes são submetidos a condições análogas ao trabalho escravo. No dia 24 de abril de 2013, 1.133 pessoas morreram no pior acidente da indústria da moda, no complexo de fábricas Rana Plaza em Dhaka, Bangladesh. Esse dia deu origem à organização Fashion Revolution, alinhada com os valores de moda ética, que instituiu esse dia como o fashion revolution day. A organização propõe questionamentos como: quem fez minhas roupas? Sob quais condições?

        O slow fashion (moda lenta) vem na contramão da produção de roupas massivas e de baixa qualidade (das fast fashions) e propõe um consumo mais lento, e peças com maior vida útil. O movimento questiona o conceito e a velocidade da moda, e visa um design atemporal com acabamento de qualidade que proporcione uma durabilidade à peça. As marcas que funcionam com o ideal do slow fashion têm uma produção em baixa escala e se assemelham mais a ateliês do que a indústrias. O slow fashion é uma das formas mais fáceis de iniciar no caminho por um lifestyle mais consciente e sustentável na moda. Você pode se inserir no movimento a partir de práticas como o reaproveitamento de peças de brechós, reforma de roupas vintage e no desapego e compartilhamento de peças em bazares. Dessa forma, reutiliza-se o material que já foi produzido evitando que ele se torne lixo. Assim, há o refreando a produção industrial de roupas que incentiva o descarte. Customizar, reaproveitar e transformar são comportamentos bem vindos na hora de cuidar do planeta.

            Já eco moda (ou, moda ecológica ou, moda verde) é uma proposta que considera as consequências ambientais em todos os estágios de desenvolvimento de um produto. Nela, reduz-se o consumo de recursos, e são escolhidos materiais e processos que colaborem para diminuir o impacto ambiental durante seu ciclo de vida. Há o uso de tecidos de fibras orgânicas e métodos de produção que minimizem a contaminação de rios e mares, evitando ao máximo produtos químicos poluentes como corantes sintéticos. Algumas alternativas são o algodão orgânico, e fibras de abacaxi, de bambu, de cânhamo,entre outras. O ecoproduto é projetado de acordo com um balanço energético e material, quantifica as perdas e possíveis desperdícios, além de pensar em refrear a geração de resíduos sólidos. Ao pensar na sustentabilidade de um material, é considerado diversos fatores, tais como: a capacidade de renovação da fonte, o processo de como a fibra é transformada em tecido, e a pegada de carbono total do material. De acordo com a fundação Earth Pledge, mais de oito mil produtos químicos são utilizados no processo têxtil e 25% dos pesticidas do mundo são empregados no cultivo de algodão não orgânico. Os esforços para encontrar medidas que reduzam os danos à natureza durante o cultivo da matéria prima, produção e transporte, tornam a moda sustentável tipicamente mais cara do que a fabricada por modelos convencionais.

            O conceito de zero waste fashion se refere à produção de vestimentas e acessórios que geram pouco ou nenhum resíduo em sua produção. Ele faz parte do movimento eco fashion e elimina o desperdício durante a fabricação. O designer escolhe padrões que utilizem de forma mais eficiente o tecido e reutiliza retalhos para fazer detalhes de peças.

            O termo eco chic surge para provar que é possível estar estiloso, elegante, descolado e antenado, e ter uma responsabilidade com aspectos ambientais e sociais. O estilo de vida eco chic corresponde no desafio das marcas em refletir preocupações morais sem abdicar de uma estética bacana. Ser eco chic é estar bem vestido, se valendo de cor, textura e caimento de forma sustentável. Vestir-se de forma criativa e valorizar a inovação são sinônimos de elegância.

            Para finalizar, a vertente Upcycling colabora com a redução do lixo, transformando objetos no fim de sua vida útil que seriam descartados em novos produtos.

 

                                                                   

 

 

Banco de Alimentos

  Conforme o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS, 2015), os Bancos de Alimentos são uma iniciativa de abastecimento e segurança alimentar que têm como objetivos a redução do desperdício de alimentos, o aproveitamento integral dos alimentos e a promoção de hábitos alimentares saudáveis, contribuindo diretamente para a diminuição da fome de populações vulneráveis, assistidas ou não por entidades assistenciais. As atividades que englobam o funcionamento do Banco de Alimentos se realizam através das articulações com o maior número possível de fornecedores, também conhecidos como unidades de produção, armazenamento e comercialização de alimentos (indústrias, hiper e supermercados, varejões e centrais de abastecimento, etc.), que doam alimentos fora dos padrões de comercialização, mas sem nenhuma restrição de caráter sanitário (produtos inadequados para a comercialização, mas próprios para consumo humano).

   O projeto do Bancos de Alimentos, tem como principal objetivo analisar a gestão de operações, impacto socioeconomico e realizar uma análise comparativa entre as iniciativas nacionais (CEASA-CAMPINAS) e internacionais. 

Mudanças Climáticas
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